Apple, EMI e DRM

Ontem eu comentei sobre o "pronunciamento" da Apple e da EMI sugerindo que trataria-se de algo sobre DRM (o que todo mundo já previa). Eu só não estava esperando o conteúdo do que foi anunciado, principalmente depois da carta aberta do senhor Jobs falando sobre DRM e sua "vontade" de vender músicas "livres".

Ao invés de simplesmente começar a vender música sem proteção anti-cópia, eles anunciaram uma estratégia no mínimo estranha. A iTunes Store vai continuar a vender músicas da EMI a US$ 0,99 com proteção, mas acrescenta uma versão sem proteção por US$ 1,29. Na versão sem proteção a música vem codificada em AAC 256kbps (o normal era a 128kbps). Para que essa diferença?

Parece-me que isso é na verdade um teste e uma maneira de ceder às pressões mas ainda sim manter o controle. Explico, se daqui a alguns meses eles pararem de vender essa versão "premium" podem simplesmente dizer que foi por falta de interesse popular. Ou ainda, podem dizer que a pirataria aumentou com essa versão sem DRM, coisa muito difícil de se medir, se não impossível.

Sinceramente eu esperava mais desse anúncio. Esperava música realmente livre. O Steve Jobs mesmo foi quem provou que existem muitas pessoas honestas e que a preços justos estão dispostas a comprar música digital ao invés de baixar de graça. Por esse e outros motivos eu esperava música realmente "livre". Era só manter uma versão de 128kbps a US$ 0,99 free-DRM e acrescentar a "premium".

Em tempo, QUANDO SAI A ITUNES STORE BRASIL?

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